sábado, 24 de janeiro de 2009

Cantos de uma paisagem antiga (VI)



by Graça Loureiro

Na paisagem, de madrugada...

Entrei na paisagem pela madrugada
Corri nos caminhos saudosos de ti
Riachos gelados beijaram-me os pés
Deitei-me na terra sentindo o odor
Que a natureza me disse ser teu
Chamei-te em silêncio pelas veredas
Sonhei-te os passos lentos de outrora
Senti-te em mim nas horas de sempre
No sol das manhãs e na bruma da tarde
Soube que virás num dia nostálgico
Quando a terra disser que estás a chegar.

1 comentário:

Isabel José António disse...

Cara Amiga Vida de Vidro,

Tão bonito este poema.

Parbéns.

Deixa que em ti aconteça
O milagre que tem a Vida
Não! Não apenas que pareça
Que a Vida seja tão vivida

Deixa que teu SER se eleve
Para alturas inimagináveis
Deixa que o Universo congregue
Em ti capacidades admiráveis

E enche sempre o teu coração
Das fragâncias mais perfumadas
Como um momento de dar a mão
Às circunstâncias mais elevadas

Um grande abraço

José António