sem títulos
queria amar-te
num recanto
num largo em campo aberto
num local de palavras escondidas
num mar onde se engasgassem os silêncios
amar-te sem dizeres nem segredos
amar-te sem rubores
corpo a corpo
línguas e braços
e os sexos e os sucos
amar-te sem segredos nem dizeres
prender-te num enlace forte
perder-me em cada músculo, cada prega
cada poro, cada pelo, cada membro
sugado no prazer dos nossos corpos
amar-te sem mais que cada um se sendo
animal e gente
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dormiste naquele sábado
fora domingo e dormirias
mais
sábado ao meio dia
tu dormias
sorrindo
sorriso lindo
dormias e sonhavas
sorrindo
dormiste e era sábado
fora domingo e mais dormias
sábado se passou e foi domingo
e tu dormindo
dormindo
sem mais sorrir
sem mais sonhar
depois do sábado que deu em ser domingo
sei lá