Cantos de uma paisagem antiga (VI)
by Graça Loureiro
Na paisagem, de madrugada...
Entrei na paisagem pela madrugada
Corri nos caminhos saudosos de ti
Riachos gelados beijaram-me os pés
Deitei-me na terra sentindo o odor
Que a natureza me disse ser teu
Chamei-te em silêncio pelas veredas
Sonhei-te os passos lentos de outrora
Senti-te em mim nas horas de sempre
No sol das manhãs e na bruma da tarde
Soube que virás num dia nostálgico
Quando a terra disser que estás a chegar.
Corri nos caminhos saudosos de ti
Riachos gelados beijaram-me os pés
Deitei-me na terra sentindo o odor
Que a natureza me disse ser teu
Chamei-te em silêncio pelas veredas
Sonhei-te os passos lentos de outrora
Senti-te em mim nas horas de sempre
No sol das manhãs e na bruma da tarde
Soube que virás num dia nostálgico
Quando a terra disser que estás a chegar.
1 comentário:
Cara Amiga Vida de Vidro,
Tão bonito este poema.
Parbéns.
Deixa que em ti aconteça
O milagre que tem a Vida
Não! Não apenas que pareça
Que a Vida seja tão vivida
Deixa que teu SER se eleve
Para alturas inimagináveis
Deixa que o Universo congregue
Em ti capacidades admiráveis
E enche sempre o teu coração
Das fragâncias mais perfumadas
Como um momento de dar a mão
Às circunstâncias mais elevadas
Um grande abraço
José António
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