O místico sedutor
Há uma canção dele para cada fase da minha vida. Por isso...
Há uma canção dele para cada fase da minha vida. Por isso...
Publicado por vida de vidro às 18:54 9 comentários
Categoria: Ídolos (meus), O que vou ouvindo, Sensações
Publicado por vida de vidro às 18:57 2 comentários
Categoria: O que eu vejo, Sensações, Tanta poesia...
A vida, as suas perdas e os seus ganhos, a sua
mais que perfeita imprecisão, os dias que contam
quando não se espera, o atraso na preocupação
dos teus olhos, e as nuvens que caíram
mais depressa, nessa tarde, o círculo das relações
a abrir-se para dentro e para fora
dos sentidos que nada têm a ver com círculos,
quadrados, rectângulos, nas linhas
rectas e paralelas que se cruzam com as
linhas da mão;
a vida que traz consigo as emoções e os acasos,
a luz inexorável das profecias que nunca se realizaram
e dos encontros que sempre se soube que
se iriam dar, mesmo que nunca se soubesse com
quem e onde, nem quando; essa vida que leva consigo
o rosto sonhado numa hesitação de madrugada,
sob a luz indecisa que apenas mostra
as paredes nuas, de manchas húmidas
no gesso da memória;
a vida feita dos seus
corpos obscuros e das suas palavras
próximas.
Nuno Júdice
Publicado por vida de vidro às 23:09 2 comentários
Categoria: Olhares de fascínio, Tanta poesia...
Since...
These are crazy times
And it´s our duty
not to surrender the world
into the hands of fools.
May this show be for you
as it has been for me
a celebration
of the coming together of brothers and sisters
and the joy of challenging limits.
(...)
So that they can tell the world
that something else is possible.
Dominique Champagne, autor e encenador
Publicado por vida de vidro às 19:03 0 comentários
Eles aí estão. E eu vou vê-los. Não perco o sonho sob o Grande Chapiteau.
Publicado por vida de vidro às 21:08 2 comentários
Publicado por vida de vidro às 20:20 2 comentários
Categoria: Olhares de fascínio, Sensações, Tanta poesia...
Publicado por vida de vidro às 19:52 0 comentários
Categoria: Ídolos (meus), Recordações, Sensações
[Não maltratem muito os ovinhos...]
Publicado por vida de vidro às 22:04 1 comentários
Categoria: Dias diferentes
Campo de azedas
O Inverno já se vai
Deixando a terra semeada de desejos
O ar acaricia o rosto da planície
Num sopro de beijos.
Nascem azedas em campos dourados
Sinais de vida imprecisa
Abertas corolas, cetins abandonados
Ao breve toque da brisa.
Diz-me agora que sou terra
Campo de azedas que hoje nasceu
Fêmea deitada ao sol da paisagem
Corpo de aromas lançados na aragem
Odor de vida que por ti se liberta
Urgência de amar que o desejo teu
Ao longe desperta.
Publicado por vida de vidro às 21:20 2 comentários
Categoria: Escritos doutro lugar, Recordações
Publicado por vida de vidro às 19:28 0 comentários
Categoria: Puro entretenimento, video
Publicado por vida de vidro às 19:37 0 comentários
Categoria: O que as câmaras vêem
Publicado por vida de vidro às 19:25 1 comentários
Categoria: Encontros na net..., Olhares de fascínio, Tanta poesia...
Publicado por vida de vidro às 19:21 0 comentários
Categoria: O que vou ouvindo, Sensações
Publicado por vida de vidro às 20:14 5 comentários
Categoria: Olhares de fascínio, Tanta poesia...
Publicado por vida de vidro às 19:46 1 comentários
Categoria: O que as câmaras vêem
Maravilhoso. Misterioso. Uma outra visão do carnaval.
Publicado por vida de vidro às 21:35 1 comentários
Categoria: carnaval, Dias diferentes, Sensações
Apenas porque sim.
Publicado por vida de vidro às 22:15 4 comentários
Categoria: Ídolos (meus), Recordações
by Donnie Mackay
A nossa casa é um lugar ao vento, mas buscamos
o absoluto, a bárbara verdade duma onda sobre a praia.
Tudo nos pertence porque guardamos na memória
os restos do apego às coisas que tivemos, os gestos
de gratidão que vimos no coração dos dias violentos.
Esta época não é a nossa. Subverte os conceitos
do ânimo, os desígnios legítimos de plenitude.
Mas por isso ainda somos a centelha que arde devagar
na paisagem estreita de árvores estóicas, em momentos
de tempestade, na consciência das opções sublevadas.
Vieira Calado, in Transparências
Publicado por vida de vidro às 20:15 0 comentários
Categoria: E existem os livros..., Encontros na net..., Olhares de fascínio, Tanta poesia...
Publicado por vida de vidro às 22:36 1 comentários
Categoria: Reflectindo
by Adam Orzechowski
A passagem do Inverno
Existe esta espera
da natureza que chora
grossas lágrimas de saudade.
Existe este estilete de gelo
que nos penetra na alma.
Recolhe ao casulo, amor
ao doce refúgio que teço
construo, aqueço.
Revive no fogo que acendo
em mim.
Traz contigo o calor do desejo
no meu sono depõe um beijo terno
deixa o frio viver fora de portas.
Dá-me a mão na passagem deste Inverno.
Publicado por vida de vidro às 14:01 1 comentários
Categoria: Escritos doutro lugar, Olhares de fascínio, Recordações
Intérprete: Marisa Monte
Já tenho saudades desta senhora...
Publicado por vida de vidro às 21:30 1 comentários
Categoria: O que vou ouvindo, Recordações
Publicado por vida de vidro às 18:58 1 comentários
Categoria: O que as câmaras vêem
by Gilles le Bihan
Como se não tivesse substância e de membros apagados.
Desejaria enrolar-me numa folha e dormir na sombra.
E germinar no sono, germinar na árvore.
Tudo acabaria na noite, lentamente, sob uma chuva densa.
Tudo acabaria pelo mais alto desejo num sorriso de nada.
No encontro e no abandono, na última nudez,
respiraria ao ritmo do vento, na relação mais viva.
Seria de novo o gérmen que fui, o rosto indivisível.
E ébrias as palavras diriam o vinho e a argila
e o repouso do ser no ser, os seus obscuros terraços.
Entre rumores e rios a morte perder-se-ia.
António Ramos Rosa
Publicado por vida de vidro às 15:23 1 comentários
Categoria: Olhares de fascínio, Tanta poesia...
Tema:Oblivión
Site oficial
Publicado por vida de vidro às 21:15 0 comentários
Categoria: O que vou ouvindo, Sensações
Publicado por vida de vidro às 22:39 0 comentários
Categoria: O que as câmaras vêem
Publicado por vida de vidro às 15:40 1 comentários
Categoria: Escritos doutro lugar, Olhares de fascínio, Recordações
It´s the man, himself... Leonard Cohen
Publicado por vida de vidro às 22:30 1 comentários
Categoria: O que vou ouvindo, Sensações
Antes o voo da ave, que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve, o que não serve para nada
A recordação é uma traição à Natureza,
Porque a Natureza de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Publicado por vida de vidro às 22:34 2 comentários
Categoria: Olhares de fascínio, Reflectindo, Tanta poesia...
Publicado por vida de vidro às 16:28 1 comentários
Categoria: Reflectindo
by wkg
eu também padeci dessa doença.
também chamei médicos a desoras.
também tomei os chás de vários pregadores.
andei de feira em feira à cata de bruxos.
dei as minhas mãos em várias leituras .
também me leram cartas .
Os magos me fartaram.
e no entanto nunca fiquei curada.
não curada deles
seus remédios e cartas.
Foi há tempos longos.
eu nem sei se me era
tanto andar andou.
Hoje
nem doença, nem nada.
curei-me.
sabes como?!
curei-me de cansada.
mcorreia
Publicado por vida de vidro às 23:10 1 comentários
Categoria: Encontros na net..., Olhares de fascínio, Tanta poesia...
Som: Daybreak
Uma doçura sueca...
Publicado por vida de vidro às 21:52 2 comentários
Categoria: O que vou ouvindo
Foto by Izabel
Não te direi
Não te direi nunca:
lembras-te?
Nem te levarei pelos campos
a olhar o mar,
espelho de interrogações futuras.
Não olharei nos teus olhos
a minha imagem
mulher de qualquer idade.
Sou em ti um cristal
vibrando neste dia e nesta hora,
um corpo de líquidos desejos,
pedaço de alma que se entrega
em cada troca de beijos.
Direi: amor, amor
quando em meus braços te aperto
e ficarei (sempre)
gravada em teu olhar aberto.
Publicado por vida de vidro às 15:50 3 comentários
Categoria: Escritos doutro lugar, Olhares de fascínio, Recordações
Piano: Tom Jobim
Cantam: Chico Buarque e Telma Costa
Como ele era novinho! Foi assim que o vi numa memorável Festa do Avante...
Publicado por vida de vidro às 14:31 1 comentários
Categoria: Emoções, Recordações
by Murat Harmanliki
Príncipe:
Era de noite quando eu bati à tua porta
e na escuridão da tua casa tu vieste abrir
e não me conheceste.
Era de noite
são mil e umas
as noites em que bato à tua porta
e tu vens abrir
e não me reconheces
porque eu jamais bato à tua porta.
Contudo
quando eu batia à tua porta
e tu vieste abrir
os teus olhos de repente
viram-me
pela primeira vez
como sempre de cada vez é a primeira
a derradeira
instância do momento de eu surgir
e tu veres-me.
Era de noite quando eu bati à tua porta
e tu vieste abrir
e viste-me
como um náufrago sussurrando qualquer coisa
que ninguém compreendeu.
Mas era de noite
e por isso
tu soubeste que era eu
e vieste abrir-te
na escuridão da tua casa.
Ah era de noite
e de súbito tudo era apenas
lábios pálpebras intumescências
cobrindo o corpo de flutuantes volteios
de palpitações trémulas adejando pelo rosto.
Beijava os teus olhos por dentro
beijava os teus olhos pensados
beijava-te pensando
e estendia a mão sobre o meu pensamento
corria para ti
minha praia jamais alcançada
impossibilidade desejada
de apenas poder pensar-te.
São mil e umas
as noites em que não bato à tua porta
e vens abrir-me
Ana Hatherly, in "Um Calculador de Improbabilidades"
Publicado por vida de vidro às 18:46 1 comentários
Categoria: Olhares de fascínio, Tanta poesia...
Novamente, o Cirque du Soleil. Talvez porque hoje é domingo e o sol quer espreitar lá fora...
Publicado por vida de vidro às 13:19 0 comentários
Publicado por vida de vidro às 14:42 0 comentários
Categoria: Encontros na net..., O que eu vejo, Tanta poesia...
All is quiet on New Year's Day.
A world in white gets underway.
I want to be with you, be with you night and day.
Nothing changes on New Year's Day.
On New Year's Day.
I... will be with you again.
I... will be with you again.
Under a blood-red sky
A crowd has gathered in black and white
Arms entwined, the chosen few
The newspaper says, says
Say it's true, it's true...
And we can break through
Though torn in two
We can be one.
I... I will begin again
I... I will begin again.
Oh, oh. Oh, oh. Oh, oh.
Oh, maybe the time is right.
Oh, maybe tonight.
I will be with you again.
I will be with you again.
And so we are told this is the golden age
And gold is the reason for the wars we wage
Though I want to be with you
Be with you night and day
Nothing changes
On New Year's Day
On New Year's Day
On New Year's Day
U2
Feliz 2009!
Publicado por vida de vidro às 17:15 0 comentários
Categoria: Dias diferentes, Recordações