Súplica em forma de ironia
Ó Deus extenso, ó Deus sem fim!
Se existes, ao longe, além do espaço
e até aqui pode ver teu braço,
olha p’ra cá e repara em mim.
Se não quiseres, não te incomodes.
Passarei sem ti.
E ninguém poderá dizer que não vivi.
Jorge de Sena
Publicado por vida de vidro às 22:29
Categoria: O que eu vejo, Os poetas do Parque