Sim, passava aqui frequentemente há vinte anos...
Nada está mudado — ou, pelo menos, não dou por isto —
Nesta localidade da cidade ...
Há vinte anos!...
O que eu era então! Ora, era outro...
Há vinte anos, e as casas não sabem de nada...
Álvaro de Campos, excerto de Realidade
Publicado por vida de vidro às 09:30
Categoria: O que eu vejo, Tanta poesia...